domingo, 21 de julho de 2013

Sargento confessa crime e continua preso

21/07/2013
Sargento que confessou morte de colega continua preso
 

filho do sargento assassinado chora ao lado da mãe ao ver o acusado passar em direção a sala de audiência no Fórum

Advogado Welton Roberto, de costas, conversa com Terezinha Cardoso, irmã da vítima

Diógenes Batista ao lado dos irmãos logo após a audiência de instrução no Fórum
 

Cartaz gigante com a foto do Sargento Júnior, pede Justiça

Advogado Welton Roberto disse que seu cliente "perdeu a cabeça"ao matar colega de farda

Parentes da vítima aguardavam chegada de Diógenes para depor, clima ficou tenso
 
 
O policial militar Diógenes Batista de Lima, acusado do assassinato do colega de farda Manuel Cardoso Júnior, permanece preso após ter dois pedidos de liberdade provisória rejeitados pela Vara Criminal de União.

O crime ocorreu no interior de um bar na periferia de Santana do Mundaú, no início de fevereiro. O sargento Júnior como era conhecido foi executado a tiros deflagrados por Diógenes Batista.

Conforme o juiz Antonio Rafael, apesar do bom comportamento do policial militar, não havia como conceder a liberdade provisória do também sargento da da PM, Diógenes.

"O crime não mexeu somente com a sociedade de Santana do Mundaú, causou comoção também em União dos Palmares, onde os dois policiais militares trabalhavam", justificou.

Mesmo assim, de acordo com o advogado Welton Roberto, que defende o acusado, a liberdade de diógenes Batista é "apenas uma questão de tempo". Segundo ele, Manoel Cardoso costumava fazer provocações contra seu cliente, que no dia do crime, "perdeu a cabeça" ao matar o colega.

PROTESTO

O juiz Antonio Rafael divulgou a decisão de manter o acusado preso na audiência de instrução ocorrida no Fórum de União dos Palmares. Antes da reunião começar, parentes do Sargento Junior fizeram um protesto silencioso, usando camisetas brancas e segurando faixas que pediam Justiça, e também com várias imagens da vítima.

Já no final da audiência, um dos parentes da vítima gritou no momento em que o acusado passava: "assassino, sua alma vai queimar no inferno, bandido". Os outros manifestantes contiveram os ânimos.

Diante da comoção provocada pelo crime, o promotor Antonio Villas-Boas já estuda a possibilidade de pedir o desaforamento do júri popular.

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